Afetividade e as relações escolares

De inicio venho acrescentar que acredito que as mudanças nas relações escolares são causadas pelo "estresse da nação". Que atinge a cada um de maneira diferente, em algum ponto da evolução social houve uma ruptura nas relações afetivas, as quais afetaram as famílias e por conseguinte a sociedade.
Em todo caso o texto aqui analisado e as teorias de Wallon demostram esta mudança e as explicam, para tanto falarei aqui o que mim cabe desta analise pertinente. Estas que perpassam pelos filmes "Entre os muros da escola" e "Pro dia nascer feliz" que servem como exemplo para as venturas e desventuras desta juventude "transviada", mas como ser construtivista nesta era? não sei, entendo que se for bater de frente com os estudantes talvez não conseguirei nada de interessante creio que os amedrontarei, não seria a solução certa como eles crescerão em cima do temor.
A questão da afetividade passa por outras tantas questões como criação, ambiente familiar, solidão, visão de mundo, até o amor ao próximo, dia após dia as analises afetivas mudam de figura, por certo que é impossível parar esta mudança, mas com pequenas mudanças em certos abitos como os castigos, as formas de passar um conhecimento, as avaliações punitivas, pode-se a longo prazo esta impossibilidade pode ser quebrada.

ZDP: Proximidade que ensina

A analise do ensino/aprendizagem por Javier Onrubia, é clara e pertinente, mostra que o ensino é apenas um dos processos (ajuda) no caminho da aprendizagem. Segundo o autor, ela é um processo ativo, no qual o aluno constrói, modifica, enriquece e diversifica. Depois de exposto isso fica claro.

Mudando para o meu mundo, analiso um pouco diferente, o professor ensina (indica), mas também acompanha seu "pupilo", não o repreendendo, e sim dando diretrizes. Isto é também o que o autor diz da teoria de Vygotsky que é "complexa" e amarrada. Mostra os processos e critérios das Zonas de desenvolvimento proximal, interação professor/aluno ou interação entre alunos, que são baseados na aceitação mutua em que é necessário que tos estejam interligados.

A forma de estudo proposto nessa teoria é interessante e facilita o aprendizado e humanifica mais as pessoas.

Piaget e seus erros

Analisando a perspectiva do erro nas teorias piagetianas percebo que ele é de fundamental importância, mas se esta for trabalhada de maneira que diverge pode causar sérios conflitos no processo de aquisição de conhecimento do alunado. Para que não cometa erros no processo longo da aprendiz agem os professores devem decidir qual o vies a ser tomado em sala de aula, se bem que o único vies a ser tomado na minha analise são as teorias de Jean Piaget. O Primeiro erro que o teórico expõe é aquele que o estudante sabe fazer, mas usa procedimentos inadequados; por exemplo se um aluno que estuda escravidão analisando as leis de cunho abolicionistas, ele domina o assunto por completo, sabe o conteúdo de todas as leis, mas na hora de passa o que assimilou em sua exposição confunde uma data, isto para um professor critico-reflexivo não deveria nem ser considerado um erro, ao meu ver ele deveria passar por cima no momento pois sabe que o aluno domina o assunto e não terá problemas futuros com este deslize. Acredito que a intervenção do professor tenha que ser em um momento crucial para não frustrar o aluno, pode ser até em um momento informal após à aula.

O segunda teoria que Piaget construiu com seus estudos o aluno modificado em algumas de suas estruturas de assimilação do conhecimento, mas imatura em outras, depara-se com uma situação que para ela é imposivel de ser resolvida naquele determinado momento. este erro perpassa pela definição de equilibração de Jean Piaget. Ele dá provaveis soluções para este erro que é considerado por ele como "erro construtivos", pois se não for corrigido a tempo pode ocasionar mudanças cognitivas, creio que o questionamento seja uma das formas para o acerto deste erro; tomando como base o exemplo anterior, um aluno que sabe o anos das leis abolicionistas, mas não sabe nada alem disso tenta enganar o professor com teorias infundadas que não são de seu domínio por mais que ele tente o professor esta apto para identificar esta ação e contornar da melhor forma posivel, por certo que um professor que praticante das teorias de Piaget não ira puni-ló, mas o fará perceber o seu erro e o conduzirá para o acerto é claro que seu atos terão consequencias.

Para alem dos outros erros existe o terceiro erro de Piaget que ao meu ver é o principal erro ou que os professores (quem sabe futuros colegas) sofrem mais, analiso da seguinte forma um aluno que passa primeiro ano do ensino médio, para o segundo, chegando lá esta completamente fora de qualquer padrão (termo horrível, mas necessário), não consegue precisar que suas analises são diferentes das de todos da turma por vezes cometendo o "pecado" do anacronismo se faz necessário que este aluno sofra o processo de desequilibração para que posteriormente de pois de rearrumar suas ideias, seus conhecimentos adquiridos passe pelo processo de equilibração, isso tudo com o auxilio do professor que com certeza estará apto para tal é claro se for um adepto das teorias piagetianas, e outras teorias como construtivista e critico-reflexivo.

Acerca da aprendizagem

Uma reflexão de cunho ímpar para uma pessoa que a pouco tempo atrás não gostava de estudar, ler, se bem que acredito que a aprendizagem não é só ler livros de linguagem rebuscada, aprendo e apreendo mais com o cotidiano e como os questionamentos é claro que não posso esquecer da "bodega" ou conversas informais, essencial na formação de meu Ser. Não obstante mudando para uma perspectiva académica tenho que ler livros, apostilas com linguagem rebuscada ademais aprender é " tomar conhecimento, reter na memoria através de estudo" não posso menosprezar o que mim tornarei num futuro próximo, não sigo regras para estudar, não tenho horários, apenas estudo quando mim sinto preparado de preferência nas madrugadas ou em algum lugar extremamente silencioso, diferente da escrita, escrevo em qualquer lugar basta aparecer uma boa ideia. Creio que isso seja um tanto estranho, mas é um jeito próprio que foge em partes dos padrões adotados. Por certo que estes não são certos afinal cada um tem sua individualidade.

O conhecimento é algo acumulativo em que o fazemos mas pequenas coisas, em um simples dialogo aprendemos e acumulamos conhecimento, pro certo que cada um com o seu, mas os mitos da aprendizagem estão a cada dia que passa entrando em desuso, como seres humanos aprendemos sempre, sem limite de idade, sem regras de aprendizagem ou melhor cada um com a sua, é a resiliência dos termos anteriores já falidos por analises académicas e populares.

Uma aula inovadora

A priori creio que uma aula com película de vídeo criaria uma certa curiosidade na turma ao menos acredito que sim, pois criaria em mim. Com efeito levantaria uma breve discurssão antes de começar o filme, para que os alunos/as ambientem-se com o filme e direcionem suas analises, contudo não especificaria pontos para fixarem suas criticidades.
Para um professor critico-reflexivo seria um pouco complicado por conta da sua pretensa analise de cada aluno descrevendo-o por completo ou não.
O recurso áudio-visual para uma aula de história é essencial pois ainda persiste a máxima que a "História" é factual, linear e é preciso quebrar esta suposta progressividade e os conceitos prévios que a rodeiam.
O discurso de continuidade histórica faz com que os alunos tenham uma certa resistência, acredito que o curta "Ilha das Flores" ou o vídeo que está no Web folio "a história das coisas" levaria os alunos á outro patamar e a outra significação da história, mostrar-lhes que a História e sobre tudo o Ser Humano podem ser analisado, nas mínimas coisas. Uma atividade que poderia ser realizada a partir do vídeo "Ilha das Flores", seria a analise comparativa da sociedade buscando as minuncias dos seres humanos, comparando às diferentes classes sociais, isso em uma breve discussão em sala de aula, posteriormente pediria para que os alunos fizessem um escrito entremeando o filme a sociedade em que vive e um tema de história, fazendo analises profundas e ratificadas com analises do filme e da sociedade (por certo que teriam a liberdade de usar outros textos).
Isso daria conta de uma atividade reflexiva-critica, pois faria o aluno pensar
a matéria junto com o assunto, combinar os dois seria a maneira ideal de pensar algumas coisas que acontecem na atualidade.
Donald A. Schön em sua percepção ele analisa a critica e reflexão como a mais complexa perspectiva de futuro dos professores, as referencias dos alunos e atividades buscando a perfeição e o completo entendimento da turma, pode ser frustrante, pois muitas vezes não é alcançada. Ora o ciclo de reforma educativa tal como o autor expressa ocorre, mas, com suas nuances. Sabe-se que a reforma acontece do centro para a periferia como o autor diz então fica complicado trabalhar este tipo de atividade, mas a quebra da monotonia faz com que o aluno interesse-se mais pela aula, por certo que este processo evolutivo da educação aumentará a criticidade e reflexão dos professores fazendo assim uma nova escola e formando novos seres sociais.

Reflxão sobre um futuro educador

O artigo de Priscilla Larocca explicita dois tipos de educadores, racional-técnico que é o profissional tradicional, um "vomitador" de teorias que não discute com as mesmas, não compreende que cada turma age de um jeito e aplica a mesma forma de ensino em todas as situações, com poucas variáveis, costuma manter a turma na redia curta, de forma agressiva por vezes utilizando-se de ameaças. Já o critico-reflexivo opõe-se ao modelo de educador acima, vejo este modelo como o profissional que entende as varias situações em sala de aula, mas não perde o controle é respeitado pela turma, o mesmo não sai falando apenas a teoria mas apropria-se dela e a expõe de maneira diferente, é um produtor de conhecimento. No artigo a autora aborda a construção da identidade, "o compromisso ético com o ser humano é inquestionavel na formação do psicólogo, mas há de se buscar, ainda, o compromisso com o coletivo da vida humana e, por ai se vê que a promoção da saúde, também envolve compromisso com a Educação".
Isso mostra a formação do psicólogo que forma o professor e por conseguinte formarão à "sociedade", um profissional racional-técnico pode mudar a maneira de pensar dos indivíduos sendo que a forma de ensino é por vezes agressiva e depreciativa, mas não deixa de ter sua relevância, acredito que por ter varias turmas, e por vezes, ensinar em mais de um colégio o professor não deve ter apenas uma maneira de transmitir o conhecimento, pois a singularidade das pessoas faz com que cada turma tenha uma "cara" diferente. Contudo a pratica docente desse profissional racional-técnico pode transformar o aluno em uma pessoa boa ( carater, responsabilidade, respeito...) que o diga os mais velhos, porem, pensando numa perspectiva futurologista, com a sociedade em plena mudança e os alunos cada dia mais rebeldes, este modelo de educador mais conservador pode não dar muito certo ou falhar completamente neste momento deve entrar a "modernidade do educador" é ele perceber se a sua forma de ensinar esta provocando alguma alteração negativa esta seria uma das praticas do profissional critico-reflexivo, alem de perceber a alteração ele deve resolver o problema da melhor forma posivel. Por exemplo se em uma determinada aula um aluno que tem por volta de 10 anos ao ver uma professora de saia e exclama: "eita professora gostosa da porra!", o que fazer nesta situação, por certo que se fosse uma profissional, tomaria atitudes drásticas como colocar o aluno de castigo, suspende-ló para mostrar seu poder e autoridade para o resto da turma como disse-se (olhem o próximo que fizer o mesmo sofrerá as mesmas consequencias que ele), talvez sendo uma critico-reflexiva ela teria uma conversa mais amistosa, mas sem deixar de impor respeito e autoridade.
Acredito que a junção da autoridade do profissional racional-técnico e a reflexão-critica seria a forma ideal de um educador, mas não pode-se recusar o profissional racional-técnico pois ele tem sua relevância.

Tempo Meu

Tempo que não passa
Tempo que só faz me iludir
Tempo para que tempo
Tempo que só não existe em meu Ser
Sem ilusão de viver.

Reflxão sobre o primeiro encontro

Este com certeza foi um inicio de semestre inusitado, no começo achei a atividade um pouco constrangedora e arriscada, mas resolvi fazer aja vista tem toda uma hierarquia que envolvia o ambiente no qual estavamos, esta que passou a ter meu respeito no momento em que conheci minimamente a professora, creio que o coletivo ajudou, principalmente por serem pessoas que convivo a quase um ano. Os movimentos foram faceis alguns até gostosos de se fazer.
Por vezes fico envergonhado com situações banais mim preocupo muito com o que os outros irão pensar, dizer ao mim ver fazendo aquele papel de "palhaço", esqueço-me que o importante é o que eu vou aprender e sentir com a atividade realizada. Por certo que a atividade tal como foi proposta promove a interação da turma, naquele momento não existiu um " me deixa que hoje estou de bobeira", a atividade foi aberta e participava quem tivesse interesse, uma atitude construtivista a interação professor-aluno aconteceu na primeira aula e perdura.
Não sei se pensaria uma atividade dessas para uma turma de terceiro semestre, pois querendo ou não a turma já conhece alguns defeitos e qualidades uns dos outros, mas acredito que ela serviria para quebra as barreiras levantadas ao longo dos semestres anteriores, por enquanto não mudaria nada da dinâmica de integração, mas quem sabe daqui a alguns meses. Mas, em um caráter evolutivo de pensamento, acredito que uma atividade como esta seria viável depois de desvestir-me de parte do conservadorismo adquirido ao longo da vida. Talvez levaria algumas musicas para envolver mais a sala, mesmo sendo uma atividade que se aproxime desta, mas quem sabe ao final do semestre já terei a resposta desta pergunta.