Uma aula inovadora

A priori creio que uma aula com película de vídeo criaria uma certa curiosidade na turma ao menos acredito que sim, pois criaria em mim. Com efeito levantaria uma breve discurssão antes de começar o filme, para que os alunos/as ambientem-se com o filme e direcionem suas analises, contudo não especificaria pontos para fixarem suas criticidades.
Para um professor critico-reflexivo seria um pouco complicado por conta da sua pretensa analise de cada aluno descrevendo-o por completo ou não.
O recurso áudio-visual para uma aula de história é essencial pois ainda persiste a máxima que a "História" é factual, linear e é preciso quebrar esta suposta progressividade e os conceitos prévios que a rodeiam.
O discurso de continuidade histórica faz com que os alunos tenham uma certa resistência, acredito que o curta "Ilha das Flores" ou o vídeo que está no Web folio "a história das coisas" levaria os alunos á outro patamar e a outra significação da história, mostrar-lhes que a História e sobre tudo o Ser Humano podem ser analisado, nas mínimas coisas. Uma atividade que poderia ser realizada a partir do vídeo "Ilha das Flores", seria a analise comparativa da sociedade buscando as minuncias dos seres humanos, comparando às diferentes classes sociais, isso em uma breve discussão em sala de aula, posteriormente pediria para que os alunos fizessem um escrito entremeando o filme a sociedade em que vive e um tema de história, fazendo analises profundas e ratificadas com analises do filme e da sociedade (por certo que teriam a liberdade de usar outros textos).
Isso daria conta de uma atividade reflexiva-critica, pois faria o aluno pensar
a matéria junto com o assunto, combinar os dois seria a maneira ideal de pensar algumas coisas que acontecem na atualidade.
Donald A. Schön em sua percepção ele analisa a critica e reflexão como a mais complexa perspectiva de futuro dos professores, as referencias dos alunos e atividades buscando a perfeição e o completo entendimento da turma, pode ser frustrante, pois muitas vezes não é alcançada. Ora o ciclo de reforma educativa tal como o autor expressa ocorre, mas, com suas nuances. Sabe-se que a reforma acontece do centro para a periferia como o autor diz então fica complicado trabalhar este tipo de atividade, mas a quebra da monotonia faz com que o aluno interesse-se mais pela aula, por certo que este processo evolutivo da educação aumentará a criticidade e reflexão dos professores fazendo assim uma nova escola e formando novos seres sociais.

Reflxão sobre um futuro educador

O artigo de Priscilla Larocca explicita dois tipos de educadores, racional-técnico que é o profissional tradicional, um "vomitador" de teorias que não discute com as mesmas, não compreende que cada turma age de um jeito e aplica a mesma forma de ensino em todas as situações, com poucas variáveis, costuma manter a turma na redia curta, de forma agressiva por vezes utilizando-se de ameaças. Já o critico-reflexivo opõe-se ao modelo de educador acima, vejo este modelo como o profissional que entende as varias situações em sala de aula, mas não perde o controle é respeitado pela turma, o mesmo não sai falando apenas a teoria mas apropria-se dela e a expõe de maneira diferente, é um produtor de conhecimento. No artigo a autora aborda a construção da identidade, "o compromisso ético com o ser humano é inquestionavel na formação do psicólogo, mas há de se buscar, ainda, o compromisso com o coletivo da vida humana e, por ai se vê que a promoção da saúde, também envolve compromisso com a Educação".
Isso mostra a formação do psicólogo que forma o professor e por conseguinte formarão à "sociedade", um profissional racional-técnico pode mudar a maneira de pensar dos indivíduos sendo que a forma de ensino é por vezes agressiva e depreciativa, mas não deixa de ter sua relevância, acredito que por ter varias turmas, e por vezes, ensinar em mais de um colégio o professor não deve ter apenas uma maneira de transmitir o conhecimento, pois a singularidade das pessoas faz com que cada turma tenha uma "cara" diferente. Contudo a pratica docente desse profissional racional-técnico pode transformar o aluno em uma pessoa boa ( carater, responsabilidade, respeito...) que o diga os mais velhos, porem, pensando numa perspectiva futurologista, com a sociedade em plena mudança e os alunos cada dia mais rebeldes, este modelo de educador mais conservador pode não dar muito certo ou falhar completamente neste momento deve entrar a "modernidade do educador" é ele perceber se a sua forma de ensinar esta provocando alguma alteração negativa esta seria uma das praticas do profissional critico-reflexivo, alem de perceber a alteração ele deve resolver o problema da melhor forma posivel. Por exemplo se em uma determinada aula um aluno que tem por volta de 10 anos ao ver uma professora de saia e exclama: "eita professora gostosa da porra!", o que fazer nesta situação, por certo que se fosse uma profissional, tomaria atitudes drásticas como colocar o aluno de castigo, suspende-ló para mostrar seu poder e autoridade para o resto da turma como disse-se (olhem o próximo que fizer o mesmo sofrerá as mesmas consequencias que ele), talvez sendo uma critico-reflexiva ela teria uma conversa mais amistosa, mas sem deixar de impor respeito e autoridade.
Acredito que a junção da autoridade do profissional racional-técnico e a reflexão-critica seria a forma ideal de um educador, mas não pode-se recusar o profissional racional-técnico pois ele tem sua relevância.

Tempo Meu

Tempo que não passa
Tempo que só faz me iludir
Tempo para que tempo
Tempo que só não existe em meu Ser
Sem ilusão de viver.

Reflxão sobre o primeiro encontro

Este com certeza foi um inicio de semestre inusitado, no começo achei a atividade um pouco constrangedora e arriscada, mas resolvi fazer aja vista tem toda uma hierarquia que envolvia o ambiente no qual estavamos, esta que passou a ter meu respeito no momento em que conheci minimamente a professora, creio que o coletivo ajudou, principalmente por serem pessoas que convivo a quase um ano. Os movimentos foram faceis alguns até gostosos de se fazer.
Por vezes fico envergonhado com situações banais mim preocupo muito com o que os outros irão pensar, dizer ao mim ver fazendo aquele papel de "palhaço", esqueço-me que o importante é o que eu vou aprender e sentir com a atividade realizada. Por certo que a atividade tal como foi proposta promove a interação da turma, naquele momento não existiu um " me deixa que hoje estou de bobeira", a atividade foi aberta e participava quem tivesse interesse, uma atitude construtivista a interação professor-aluno aconteceu na primeira aula e perdura.
Não sei se pensaria uma atividade dessas para uma turma de terceiro semestre, pois querendo ou não a turma já conhece alguns defeitos e qualidades uns dos outros, mas acredito que ela serviria para quebra as barreiras levantadas ao longo dos semestres anteriores, por enquanto não mudaria nada da dinâmica de integração, mas quem sabe daqui a alguns meses. Mas, em um caráter evolutivo de pensamento, acredito que uma atividade como esta seria viável depois de desvestir-me de parte do conservadorismo adquirido ao longo da vida. Talvez levaria algumas musicas para envolver mais a sala, mesmo sendo uma atividade que se aproxime desta, mas quem sabe ao final do semestre já terei a resposta desta pergunta.