O artigo de Priscilla Larocca explicita dois tipos de educadores, racional-técnico que é o profissional tradicional, um "vomitador" de teorias que não discute com as mesmas, não compreende que cada turma age de um jeito e aplica a mesma forma de ensino em todas as situações, com poucas variáveis, costuma manter a turma na redia curta, de forma agressiva por vezes utilizando-se de ameaças. Já o critico-reflexivo opõe-se ao modelo de educador acima, vejo este modelo como o profissional que entende as varias situações em sala de aula, mas não perde o controle é respeitado pela turma, o mesmo não sai falando apenas a teoria mas apropria-se dela e a expõe de maneira diferente, é um produtor de conhecimento. No artigo a autora aborda a construção da identidade, "o compromisso ético com o ser humano é inquestionavel na formação do psicólogo, mas há de se buscar, ainda, o compromisso com o coletivo da vida humana e, por ai se vê que a promoção da saúde, também envolve compromisso com a Educação".
Isso mostra a formação do psicólogo que forma o professor e por conseguinte formarão à "sociedade", um profissional racional-técnico pode mudar a maneira de pensar dos indivíduos sendo que a forma de ensino é por vezes agressiva e depreciativa, mas não deixa de ter sua relevância, acredito que por ter varias turmas, e por vezes, ensinar em mais de um colégio o professor não deve ter apenas uma maneira de transmitir o conhecimento, pois a singularidade das pessoas faz com que cada turma tenha uma "cara" diferente. Contudo a pratica docente desse profissional racional-técnico pode transformar o aluno em uma pessoa boa ( carater, responsabilidade, respeito...) que o diga os mais velhos, porem, pensando numa perspectiva futurologista, com a sociedade em plena mudança e os alunos cada dia mais rebeldes, este modelo de educador mais conservador pode não dar muito certo ou falhar completamente neste momento deve entrar a "modernidade do educador" é ele perceber se a sua forma de ensinar esta provocando alguma alteração negativa esta seria uma das praticas do profissional critico-reflexivo, alem de perceber a alteração ele deve resolver o problema da melhor forma posivel. Por exemplo se em uma determinada aula um aluno que tem por volta de 10 anos ao ver uma professora de saia e exclama: "eita professora gostosa da porra!", o que fazer nesta situação, por certo que se fosse uma profissional, tomaria atitudes drásticas como colocar o aluno de castigo, suspende-ló para mostrar seu poder e autoridade para o resto da turma como disse-se (olhem o próximo que fizer o mesmo sofrerá as mesmas consequencias que ele), talvez sendo uma critico-reflexiva ela teria uma conversa mais amistosa, mas sem deixar de impor respeito e autoridade.
Acredito que a junção da autoridade do profissional racional-técnico e a reflexão-critica seria a forma ideal de um educador, mas não pode-se recusar o profissional racional-técnico pois ele tem sua relevância.
2 Comments:
Seu escrito expressa compreensão do tema. Alguns aspectos importantes que nos ajudam a entender a diferença entre os dois paradigmas não foram abordados. Como você entendeu a relação teoria-prática? E a relação entre professor-aluno? E a produção de conhecimento, que modificações acontecem de um modelo para outro? Vamos ampliar? Recomendo que retome a leitura e a reflexão sobre o texto.
Recomendo a ampliação já sugerida no comentário anterior.
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